quinta-feira, 27 de junho de 2013

Seleção espanta fantasma uruguaio e aguarda Espanha ou Itália na decisão

O Uruguai até sonhou com o Maracanazo de 1950, mas acordou mesmo com um Mineiraço lotado, cantando a 57 mil vozes a final da Copa das Confederações. Maracanã, aí vai o Brasil!

Voo sem escalas, mas com dose extra de drama antes do embarque: 2x1 conseguidos aos 40 minutos do 2º tempo, gol de Paulinho - volante que insiste em contrariar Felipão e balançar as redes. Antes, Fred havia feito a festa da torcida no Mineirão, e Cavani deixado todo mundo tenso Brasil afora. Falta a Espanha eliminar a Itália, às 16h de hoje, em Fortaleza, para o mundo assistir ao duelo do jogo bonito no domingo, às 19h - confronto inédito desde que os espanhóis assumiram a hegemonia da bola.

Mas o Brasil precisa acordar. Na semifinal, o time não tinha nada a ver com aquele da fase de grupos. Ao invés de começar na pressão, jogou em câmera lenta. O problema não foi só de técnica. Faltou energia.

Neymar pegou na bola pela primeira vez aos cinco minutos. Aos 10, nenhuma finalização em gol. A bola não saía da defesa e Julio César, que já trabalhava muito com os pés, foi quem fez com as mãos primeiro gol do Brasil. Sim, golaço.
David Luiz fez pênalti em Lugano, aos 12. Dois minutos depois, o camisa 12 pulou no canto esquerdo e parou Forlán. O craque da Copa de 2010 parou no jogador que foi crucificado pela nossa eliminação. E finalmente a Seleção tomou um choque de realidade.

Com Oscar, de fora da área, o Brasil finalizou pela primeira vez. Passados incríveis e intermináveis 16 minutos! Verdade seja dita que, exceto pelo pênalti, o Uruguai também não criava absolutamente nada. 

Embora escalado com Forlán, Suárez e Cavani, o técnico Oscar Tabárez montou um time para marcar, mas sem perder poder de fogo.
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